sexta-feira, 29 de abril de 2011

Laser de CO2 fracionado



O laser de CO2 apresenta grande afinidade pela água presente na pele, causando rápido aumento de temperatura e destruição do tecido. Como provoca maior grau de lesão tecidual, ele tem melhor resultado para casos com indicação de peelings profundos, pois penetra até a segunda camada da pele.

Além disso, este laser aquece as camadas mais profundas da pele, estimulando a remodelação do colágeno e contração da mesma, o que provoca uma diminuição da flacidez.

O inconveniente é que a destruição tecidual é muito intensa, causando um tempo de recuperação prolongado e nem todos podem ou estão dispostos a passar por este inconveniente.

As vantagens do fracionado

No caso do CO2 fracionado o feixe de laser é separado em vários microfeixes de luz, como se fosse um chuveiro. Com isso, o laser atinge micropedaços da pele, deixando ilhotas de pele intacta entre as áreas de pele atingida.

É essa pele que não foi afetada que vai facilitar a cicatrização das colunas de tecido atingidas pelo laser. As pequenas pontes de pele intacta permitem a reestruturação da epiderme (camada superficial da pele) de uma forma mais rápida e possibilita ao paciente um retorno às suas atividades normais num tempo mais curto.

Fonte: MedNews

quarta-feira, 20 de abril de 2011

10 passos para escolher um bom cirurgião plástico

Hoje a cirurgia plástica permite consertar quase tudo, com cicatrizes cada vez menos visíveis. Mas para que os resultados correspondam às expectativas é preciso que o paciente procure um bom profissional. Acompanhe 10 passos importantes para você não errar na escolha.



1. Não escolha um nome ao acaso. Converse com amigas ou parentes que tenham feito uma cirurgia estética. Pergunte como foi o atendimento pré e pós-operatório e peça para ver o resultado. Dificilmente um cirurgião plástico faz um excelente trabalho em uma pessoa e ruim em outra. 

2. Peça a seu médico de família ou mesmo conhecido a indicação de um cirurgião plástico. Pergunte a ele quantos de seus pacientes foram indicados a esse cirurgião, e quais foram as impressões de retorno dos mesmos. Pergunte ainda se encaminharia um familiar dele a esse cirurgião plástico. 

3. O próximo passo é conferir se o médico recomendado tem especialização em cirurgia plástica e está ligado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). 

4. Informe-se sobre a participação do médico em congressos e palestras, apresentação de trabalhos, publicações e o número de cirurgias realizadas. 

5. Marque uma consulta com pelo menos dois médicos da sua lista. Assim você poderá comparar suas opiniões, condutas e honorários. A conversa pessoal com o cirurgião também pode mostrar se ele transmite confiança. Aproveite para deixar claro seus objetivos e esclarecer todas as suas dúvidas. 

6. Na sala de espera da clínica é possível encontrar pacientes de pós-operatório. Procure saber se essas pessoas foram bem atendidas, além de perguntar se elas ficaram satisfeitas com os resultados da cirurgia. 

7. Certifique-se de que o cirurgião é credenciado nos bons hospitais da cidade, mesmo que tenha a própria clínica e centro cirúrgico. 

8. Informe-se se o médico é especializado em técnicas específicas para a área do corpo que você pretende modificar. 

9. Tome cuidado com anúncios sensacionalistas que prometem resultados fantásticos, especialmente com fotos de pré e pós-operatórios e ofertas de parcelamentos de honorários. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Luiz Carlos Garcia, os bons especialistas não precisam utilizar esses artifícios e zelam pela ética profissional. 

10. Marque a cirurgia com o profissional de que tenha obtido boas referências e com o qual você tenha estabelecido um relacionamento de confiança e que transmita total segurança. 


O bom cirurgião plástico deve...

* perguntar sobre suas expectativas, discuti-las com você e considerar as suas reações quanto às recomendações dadas.

* aconselhar pelo procedimento mais indicado para atingir as suas necessidades.

* responder todas as suas dúvidas numa linguagem absolutamente compreensível.

* dar informações sobre o procedimento que você deseja: o nível de complexidade, o tipo de anestesia, a internação, o repouso, as restrições na vida cotidiana, os cuidados em longo prazo.

* deixar claro os riscos envolvidos com a cirurgia e possíveis intercorrências e complicações.

* receber com naturalidade perguntas sobre sua formação, qualificações profissionais, experiência, honorários e formas de pagamento.

* deixar a decisão final para você. 

* pedir todos os exames pré-operatórios, como o sangüíneo, o clínico, o cardiológico e até o raio X do tórax.

* tirar fotografias da região do corpo que sofrerá a cirurgia.

Fonte: Terra

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rinoplastia, entenda o procedimento

A Rinoplastia, que é a modificação da forma do nariz, é um dos procedimentos mais comuns em Cirurgia Plástica. A Rinoplastia pode diminuir ou aumentar o tamanho do nariz, pode mudar a forma da ponta, e pode mudar abaulamentos no dorso do nariz. Se houver alterações da respiração por um problema interno, este poderá ser corrigido ao mesmo tempo. Existe um equilíbrio estético entre o nariz e a face, equilíbrio este que o cirurgião deve observar, a fim de preservar a naturalidade e autenticidade dessa face.

AS MELHORES INDICAÇÕES


A Rinoplastia pode melhorar a aparência e a sua autoconfiança, mas não mudará a sua posição no mundo e nem as coisas serão diferentes por causa de uma cirurgia. O mundo pode ser mudado para você por você, e a cirurgia plástica pode lhe ajudar a se sentir bem melhor. Antes que você decida pela cirurgia, pense cuidadosamente sobre suas expectativas e as discuta com o cirurgião.

Os melhores candidatos para a Rinoplastia são pacientes que procuram melhoras e não perfeições. Devem ser fisicamente saudáveis, psicologicamente estáveis, e realistas em suas expectativas.

A Rinoplastia pode ser executada com intenções estéticas ou para corrigir defeitos de nascimento ou de respiração.

A idade pode ser considerada, se preferindo operar depois de terminado o crescimento, após 14/15 anos para as meninas e um pouco mais tarde para os meninos. Adultos também podem ter seus inestetismos nasais corrigidos. É importante assegurar a opção dos jovens pelo tratamento cirúrgico como uma vontade própria, evitando que ocorra uma imposição dos pais.

PREPARAR A CIRURGIA

Se você fuma, deve evitar o hábito pelo menos 2 a 3 semanas antes do procedimento. E só voltar depois de 2 a 3 semanas (quem sabe se neste momento em que você cuida de sua auto-estima, não realiza este ato de amor extremado por si mesmo e pelos outros em sua volta, que é parar definitivamente de fumar)

Evite exposição solar intensa antes de cirurgia.

Mantenha uma dieta equilibrada com muitas fibras no período que antecede a cirurgia.

Infecções, como gripe e resfriados adiam a cirurgia, assim como infecções da pele da face

Os dias necessários para o afastamento devem ser considerados após a consulta médica, O número de dias dependerá do procedimento.

Fonte: naturale.med.br

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O que é abdominoplastia?

CONSTITUIÇÃO DO ABDÔMEN

A parede do abdômen é constituída de uma série de camadas que envolvem e protegem os elementos que estão colocados no interior da cavidade abdominal. Se forem analisadas essas camadas observaremos, abaixo da pele, uma grossa camada, chamada de subcutâneo, que é constituída fundamentalmente de tecido gorduroso. Mais profundamente, encontramos três capas superpostas de tecido muscular. Esses músculos formam a parede muscular que permite o esforço de contração abdominal com compressão das estruturas profundas viscerais. No momento em que realizamos um determinado esforço, por exemplo, o esforço da defecação, esses músculos se contraem e comprimem estruturas profundas, desencadeando uma determinada ação.

De todas as regiões do organismo, a parede abdominal é, provavelmente, uma das que mais freqüentemente acumula gordura, a qual se deposita no subcutâneo. A parede abdominal é sujeita à alterações importantes em determinadas fases do ciclo de vida de alguns indivíduos.

Nas mulheres, durante a gestação, pela presença de uma massa (o feto), que se desenvolve de maneira bastante volumosa no interior da cavidade uterina, ocorre um aumento importante de toda a cavidade, fazendo com que a musculatura, em determinadas circunstâncias, possa sofrer alterações, com o afastamento das massas musculares na linha média. Exatamente na linha média existe uma linha vertical que passa pela cicatriz umbilical onde os grupamentos musculares do lado direito e do lado esquerdo fundem-se. Quando ocorre o aumento intra-abdominal gestacional, esta linha pode sofrer um processo de afastamento.

Esse esgarçamento faz com que, na linha média, possam aparecer hérnias. Hérnias são zonas de fragilidade da parede muscular que permitem a saída de vísceras (porções de intestino) de dentro da cavidade para o exterior. Essas hérnias podem tornar-se mais ou menos volumosas, dependendo do grau de pressão intra-abdominal e do grau de alteração da parede muscular.

Essas modificações internas manifestam-se na porção externa da parede abdominal com alterações mais ou menos volumosas. Sabe-se que mulheres que têm gestações sucessivas apresentam mais facilidade para o aparecimento desse quadro.

Pelas razões acima explicadas - patologias ou doenças da parede abdominal - é necessário, com maior ou menor freqüência, a correção cirúrgica da parede abdominal. A cirurgia da parede abdominal é denominada de abdominoplastia.

A abdominoplastia visa a correção funcional e estética da parede abdominal. Dependendo do tipo de anormalidade, pode ser necessária a correção dos elementos profundos, musculares, ou os da superfície, com a retirada dos excessos gordurosos.

No homem também ocorrem alterações da parede abdominal, fundamentalmente por conta de flacidez da musculatura e devido a acúmulo gorduroso na porção abdominal inferior abaixo da cicatriz umbilical. Quando gestações sucessivas causam alterações na parede abdominal da mulher, ou quando, tanto na mulher quanto no homem, o excesso de depósito de tecido gorduroso desencadeia uma saliência não estética, ou ainda, após um extenso emagrecimento, o excesso de tecidos resultantes no abdômen pode exigir correção. Nessas situações, cabe ao cirurgião plástico a correção desses defeitos.

O tipo de anestesia a ser utilizado nessa intervenção cirúrgica pode ser combinado com o cirurgião ou com o anestesista em uma visita pré-operatória.

COMO É FEITA A CIRURGIA?

Durante a cirurgia é realizada uma incisão com o mesmo posicionamento da incisão habitualmente utilizada na cesariana. Entretanto, é importante frisar que a incisão utilizada na abdominoplastia é bem mais longa. É feito então um descolamento amplo em toda a parede anterior e lateral do abdome. Com este campo operatório preparado, a parede muscular pode ser examinada detidamente e as alterações corrigidas minuciosamente.

Corrigidos os defeitos dos elementos profundos e superficiais, é feito então o fechamento da parede e a recolocação da cicatriz umbilical em sua posição normal. O paciente é posicionado na cama de forma semi-fletida (dobrada), o que impede a tração nos tecidos trabalhados. Em geral, a hospitalização para esse tipo de procedimento cirúrgico dura de dois a três dias.

COMO É O PÓS-OPERATÓRIO?

Durante as primeiras semanas de pós-operatório, o paciente não deve realizar esforços físicos, pois existe o risco de abertura das suturas realizadas na musculatura. Depois desse tempo, gradualmente, o paciente vai voltando à sua vida normal, e os esforços podem tornar a fazer parte da sua rotina. A cicatriz resultante dependerá fundamentalmente da qualidade de cicatrização desse paciente em particular. Cada indivíduo apresenta uma peculiaridade especial no que diz respeito à cicatrização. Existem indivíduos que após uma cirurgia desse tipo ficam com uma cicatriz quase imperceptível. Outros, entretanto, formam cicatrizes hipertróficas ou queloideanas que alteram o resultado final satisfatório do procedimento. Claro que sempre existirá a possibilidade de tentativa de melhoria dessas cicatrizes.

A cicatrização é um fenômeno que depende de elementos intrínsecos e extrínsecos. Os fatores extrínsecos dependem do cuidado com o manejo dos tecidos. Os fatores intrínsecos dependem fundamentalmente das características genéticas e pessoais do indivíduo. Existem situações em que, apesar de todos os cuidados, o resultado das cicatrizes não é de boa qualidade, pois as características do indivíduo não permitem uma cicatrização esteticamente satisfatória.

Fonte: ABC da saúde